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Traduzido e reproduzido com a permissão do autor (texto original).

Fânia integrava a “oposição estoica” a Nero, a qual era liderada por seu pai, o herói político estoico Trásea, em conjunto com seu marido, o celebrado Helvídio Prisco. Ela viveu durante o reinado de Nero e morreu por volta de 103 d. C., sob Trajano. Na tela de Fyodor Bronnikov intitulada “Leitura da sentença capital de Públio Clódio Trásea Peto”, ela é retratada presumivelmente como uma das mulheres que consolam o pai, Trásea.
Era neta de uma romana célebre chamada Árria Maior, da qual relatou a seguinte história para Plínio, o Jovem. O esposo de Árria, Aulo Cecina Peto, recebera ordem de cometer suicídio da parte do imperador Cláudio pela participação que tivera em uma rebelião. Ele não teve coragem de tirar a própria vida, e então Árria tirou-lhe a adaga das mãos, apunhalou-se a si própria e devolveu-a, dizendo ao marido: “Não dói, Peto!” [Non dolet, Paete.].
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